A morte recebe o nome no Positivismo de " transformação". É o momento em que um ser vivo passa da vida objetiva para a vida subjetiva. Aqueles que viveram sobre os preceitos da moral, seguirão eternamente vivos na memória de cada pessoa, e todas as vezes que nossa memória for lembrada, lá estaremos vivos. Aqueles que foram ruins, estarão condenados ao esquecido e o abandono de sua memória.
Túmulo do positivista Júlio de Castilhos. Em sua lápide a frase de Augusto Comte " Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos mortos". |
Os cemitérios circundam cada templo da Humanidade, e lá encontraremos todos aqueles que receberam o sacramento da incorporação, ou seja, aqueles que agora se encontram junto com a Deusa. Eles serão sempre recordados pelos sacerdotes da Humanidade.
O Positivismo possui um diferencial, que a mim, me encanta. Não consideramos o ser humano centro de tudo, e os outros seres "sem alma " . Reconhecemos que todas as criaturas possuem a mesma importância,e que necessitamos de uns aos outros para vivermos com qualidade e somos filhos da mesma Deusa.
A memória é um ponto fundamental no pensamento da doutrina. Quando Clotilde morreu, foram as lembranças dela que permitiram um amparo a Augusto Comte, em um momento de extrema dor e tristeza. O Positivismo, nesse sentido, nos induz a uma nova reflexão, abandonando os ideais teológicos. Estamos voltados a fazer o bem comum com intenção de que nossa sociedade alcance o progresso, e não buscando recompensas sobrenaturais.
" A solução do problema consiste, pois, em fazer prevalecer por toda parte, o altruísmo sobre o egoísmo, a indústria sobre a guerra, a poesia sobre a teologia e a metafísica" - Raimundo Teixeira Mendes, frase extraída do livro Anais da IV Reunião de Positivistas, Rio de Janeiro 1981.
Saúde e Fraternidade,
Luiz Gustavo Mota
Fontes:
https://cemiteriosantacasa.blogspot.com/2016/05/ - Acessado em 16.12.2019
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